Estudantes das redes pública e privada de ensino participam de atividades do HackFest 2017; seis oficinais fizeram parte do evento
Três das seis oficinas que compõem a programação da segunda etapa da terceira edição do 'HackFest Contra a Corrupção' foram realizadas na manhã desta sexta-feira (18), nas dependências do Centro Cultural Ariano Suassuna, do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), em João Pessoa. As oficinas 'Para que serve lavar dinheiro?', 'A Tecnologia da Informação do TCE-PB no Combate à Corrupção' e 'Cidadania e Ativismo' exploraram temas como tecnologia e mecanismos digitais anticorrupção, lavagem de dinheiro e ativismo cidadão.
Na oficina 'Para que serve lavar dinheiro?', conduzida pelo advogado Rômulo Palitot, foram expostos vários casos de corrupção e atos ilícitos acontecidos no estado da Paraíba e no Brasil, a exemplo da ‘Lava Jato’, ligados à lavagem de dinheiro; bem como a origem da expressão da prática ilegal, que surgiu nos Estados Unidos, em 1928, após o gângster Al Capone comprar várias lavanderias e formar uma empresa de fachada.
“O dinheiro obtido através da corrupção supera o valor do tráfico de drogas”, afirmou Rômulo, que também é professor de Direito Penal da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), ao se referir aos diversos tipos de delitos que geram renda com a lavagem de dinheiro. Com o objetivo de explorar as funcionalidades da Plataforma Sagres (Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade), do TCE-PB, a oficina 'A Tecnologia da Informação do TCE-PB no Combate à Corrupção' foi facilitada pelo auditor do TCE-PB Willo Herbert.
Durante a sua exposição, Willo Hebert apresentou as seções existentes na Plataforma Sagres, que tem como missão receber informações de licitações e gastos públicos, como também algumas novas ferramentas que foram inseridas há pouco tempo. Exemplo disso são os ‘painéis de acompanhamento das gestões’ disponível no ‘Sagres Cidadão’, espaço disponível para o controle social. “Os painéis de acompanhamento das gestões é uma forma diferente (mais interativa) de mostrar essas informações ao que já estavam disponíveis no Sagres, ao cidadão, através de gráficos e mapas de calor, por exemplo”, explicou o auditor do TCE-PB.
Já a oficina 'Cidadania e Ativismo', facilitada pela coordenadora do Instituto Soma Brasil, Karina Oliveira, e pelo idealizador do Movimento Cidade Bike, Caio Henrique, teve como objetivo discutir e apresentar algumas ferramentas para que o cidadão atue de forma sólida e eficiente, na busca por soluções para problemas sociais, com ações que chamem a atenção do poder público, além de discutir propostas voltadas à cidade de João Pessoa.
Na parte da tarde, das 14h às 16h, foram realizadas outras três oficinas: 'Receita Federal – Canais de Atendimento e Serviços Disponibilizados na Internet', 'Transparência e Dados Abertos do Estado da Paraíba' e 'Governança e Transparência Pública'.
Público infantil
Destinado à interação com o público infantil, o ‘Espaço Criança’ contou com a participação de dezenas de alunos de escolas públicas e privadas da capital. Gincanas, brincadeiras, exposições e o contato com a tecnologia da realidade aumentada foram algumas das atividades realizadas. O evento contou com a organização do Exército Brasileiro, Corpo de Bombeiros, Polícia Federal, Detran-PB, Ibama, CGU-PB e TRE-PB.
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.